Entre tantas coisas que é preciso saber lidar no ambiente de trabalho, a diferença geracional, atualmente, se coloca como uma delas.
Poucas vezes na história, talvez nunca antes, aconteceu o fenômeno que ocorre hoje em dia. Ou seja, o fato de pessoas de diferentes faixas etárias (bem distantes) estarem trabalhando na mesma empresa, em cargos semelhantes e/ou parecidos.
Quer saber mais sobre o assunto, como lidar com essa diversidade no que consiste gerações e a importância de estar por dentro desse tema? Então siga conosco neste artigo do Caderno Nacional e fique por dentro das novidades do mercado e como podem ajudar no seu desenvolvimento profissional.
Entenda a diferença geracional
Muitos ainda ficam um pouco confusos no que diz respeito a diferenciar e demarcar quem é de qual geração. Por isso, vamos oferecer um breve resumo.
Baby Boomers
Nascidos entre 1940 e 1960 (atualmente ocupam a faixa etária de 60 a 80 anos). Esse grupo se caracteriza como os mais experientes do mercado de trabalho.
Por se tratar de uma diferença geracional na qual os profissionais são mais tradicionais, é comum que essa faixa etária se apegue muito a questão de:
Lealdade à equipe;
Profissionalismo;
Seriedade;
Grande apreço pela figura de autoridade dos lugares.
Geração X
Nascidos entre 1960 e 1980 (atualmente ocupam a faixa etária de 40 a 60 anos). É fortemente reconhecida por ser o grupo de diferença geracional que valoriza carreiras sólidas e prezam muito pela segurança dos seus cargos.
Uma grande característica dessa geração é que eles começam a observar os primeiros passos da corrida tecnológica que o mercado deu início, e claro, só escalou nos anos seguintes. A geração X ainda almeja cargos de liderança.
Geração Y
Os famosos millenials, nascidos entre 1980 e 1995 (atualmente sua faixa etária é de 25 a 40 anos). Essa geração viu e sentiu o impacto da tecnologia escalar de forma extremamente rápida, não só no mercado, mas na vida de modo geral.
As pessoas dessa diferença geracional são fortemente reconhecidos pela capacidade de adaptação. Por isso, eles demarcam no mercado de trabalho a geração que dá início a quebra de paradigma. Ou seja, muitos já valorizam mais a experiência do que a estabilidade.
Não à toa, essa é a geração que há muitos empreendedores.
Geração Z
Nascidos entre 1995 e 2010 (atualmente sua faixa etária é de 10 a 25 anos). Ou seja, parte dessa geração ainda não está inserida no mercado de trabalho.
Por serem a nova safra de trabalhadores, os jovens da geração z ganham um pouco de destaque quando o assunto é diferença geracional. Eles são nativos digitais, o período de transição ficou todo com a geração Y.
Algumas características dessa geração incluem:
Capacidade de desempenhar múltiplas tarefas;
Valorizam mais a experiência;
Prezam muito pela flexibilização das rotinas de trabalho.
Por que é importante pensar em diferença geracional no mercado de trabalho?
Como já citamos no início do artigo, nunca antes aconteceu esse fenômeno, de tantas gerações assim estarem ativas no mercado de trabalho ao mesmo tempo. Graças a longevidade, a expectativa de vida aumentando e, claro, a corrida tecnológica, temos esse cenário.
Um dos últimos levantamentos da Great Place To Work mostrou que a distribuição etária e diferença geracional nas principais e grandes empresas brasileiras está dividida da seguinte forma:
12% das organizações possuem colaboradores de até 25 anos;
33% das empresas possuem funcionários entre 26 e 34 anos;
36% das instituições contam com um quadro de funcionários com a faixa etária de 35 a 44 anos;
16% das organizações possuem colaboradores de 45 a 54 anos;
3% das empresas afirmam ter funcionários com mais de 55 anos.
Como lidar da melhor forma com a diferença geracional? Confira 3 dicas
Seja no papel de liderança ou de colaboração (em busca de uma promoção), é essencial que os profissionais saibam lidar com toda essa diversidade de faixas etárias. Por isso, veja a seguir algumas dicas para começar.
Vale destacar que essas dicas não ajudam somente aqueles que buscam se destacar no trabalho, mas também são de grande valia para o desenvolvimento profissional e humano.
1 – Promova a colaboração e interação entre profissionais
Essa dica serve tanto para lidar com a diferença geracional, quanto para melhorar o clima organizacional e promover o engajamento dos funcionários.
Ao promover e incentivar a interação entre os profissionais de diferentes idades, a troca de experiências começa a resultar em insights. Além disso, é possível aprender muito ao ter contato com a forma como o outro lida e desempenha suas funções.
2 – Reconheça e valorize as diferenças
Quando falamos em reconhecer e valorizar, não se trata de discriminar e nem privilegiar. É justamente o oposto de tudo isso. É identificar os pontos fortes de cada diferença geracional e aproveitá-los da melhor forma.
3 – Abrir-se para a flexibilidade e adaptação
De nada adiante conhecer e identificar diferentes características de cada geração, e não colocar em prática ensinamentos que podem trazer bons resultados.
Muitos profissionais tem certa dificuldade em abrir a mente para a novidade (seja ela vinda de funcionários mais jovens ou mais velhos). Não seja esse trabalhador. Se adaptar não é fraqueza, é uma virtude e tanto.
Entenda que o caminho é sempre para frente, nunca para trás
Há muitas pessoas no mercado, e na vida, que se agarram firmemente na forma antiga de viver, de trabalhar, de aprender e assim por diante. No entanto, é importante ter em mente, que as coisas só evoluem, quer você queira ou não.
Por isso, se atualizar e se adaptar é essencial para que os profissionais se mantenham competitivos no mercado de trabalho.
E isso vale tanto para os profissionais mais tradicionais, que evitam se adequar, quanto para os mais jovens, que acreditam que os mais velhos estão ultrapassados. Há como unir experiência e inovação, e quem sabe aproveitar disso vai com certeza se destacar no seu trabalho e na profissão.
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