Após a onda do “quiet quitting”, na qual a geração z começou a estabelecer limites profissionais entre vida e trabalho, outra tendência veio com tudo, que é o lazy job. Aqui vamos falar sobre e como lidar com a questão.
Vale ressaltar aqui que os movimentos não significam a mesma coisa. E inclusive, o lazy job pode até mesmo não ser aquilo que muita gente acha que é.
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O que é e como surgiu o lazy job
Em tradução literal para o português, o termo significa “trabalho preguiçoso”. No entanto, não é exatamente isso que significa. Quando falamos, no Brasil, em algo preguiçoso, já remetemos a algo sem valor ou com uma conotação negativa.
No contexto de "lazy job", o termo assume um significado diferente. Aqui, ele se refere à busca por um equilíbrio saudável entre o trabalho e a qualidade de vida. Essa abordagem compartilha algumas semelhanças com o movimento anterior conhecido como "quiet quitting", onde os profissionais também priorizam o bem-estar e estabelecem limites claros entre vida pessoal e profissional.
O consultor de carreira e negócios da ESIC International, Alexandre Weiler, explica que a geração Z busca a transformação do cenário do mercado de trabalho ao almejarem em seus trabalhos:
- Propósito;
- Equilíbrio;
- Autonomia.
E não mais apenas uma boa remuneração. Vale destacar aqui que o lazy job, inclusive, nasceu em uma trend viralizada pela Geração Z.
Como surgiu o termo lazy job
Esse termo viralizou na rede social Tik Tok, com uma publicação de uma jovem norte-americana, Gabrielle Judge, de 26 anos. Inicialmente o termo que ela usou foi “lazygirlsjob” que se referia a seu emprego remoto, menos estressante e bem remunerado.
Em entrevista a revista Exame, Gabrielle Judge, afirma que “todos nós percebemos que nossos trabalhos não levam 8 horas para serem realizados e muito do tempo ocupado no escritório não é produtivo (...) Percebi que os deslocamentos ocupam muito do meu tempo pessoa e que a flexibilidade do trabalho remoto ajudava muito na minha produtividade”.
Por mais que a tik toker tenha usado “girl” na sua hashtag viralizada, o conceito de lazy job é para todos. Ela usou o feminino, pois grande parte do seu público são mulheres.
Gabrielle ainda afirma que “essa tendência é uma mentalidade. Cada um tem a sua própria opinião sobre o que é um excelente trabalho flexível e o que o equilíbrio entre vida profissional e pessoal significa para si”.
Lazy job um movimento que não pode ser ignorado
Por mais que esse termo seja uma novidade, o conceito e esse movimento em si, não é uma surpresa. Cada dia mais estamos vendo os trabalhadores buscando empregos com propósitos e outros benefícios que não necessariamente sejam apenas a remuneração.
A Geração Z tem sido uma grande força motriz por trás de movimentos como o "lazy job", mas não está sozinha nessa tendência. Muitos millennials já vinham expressando sua insatisfação com o modelo tradicional de trabalho e as práticas adotadas por diversas empresas, sinalizando uma mudança mais ampla nas expectativas e valores dos profissionais.
Por isso, ignorar esse movimento não é algo muito inteligente. Foi-se a época que os formatos eram aqueles e pronto, os trabalhadores aceitavam sem questionar. Ainda há esse formato em muitos lugares, mas não há mais essa hegemonia.
É preciso entender as demandas dos trabalhadores, para que a organização faça uma boa atração e retenção de talentos. Estar por dentro de tendências (seja do lazy job ou de outras), não é mais diferencial, é questão de sobrevivência no mercado.
Quem não surfa na onda, morre na praia
É clichê, mas é verdade, principalmente nesse mercado que muda mais e mais rápido. Hoje, a tendência é o lazy job, que consiste em:
- Flexibilidade de horários;
- Liberdade geográfica (trabalho remoto ou híbrido, claro, se a função permitir);
- Empreendedorismo;
- Alinhar valores pessoais e trabalho, na busca por propósito;
- Investimento em desenvolvimento profissional, a valorização do aprendizado contínuo.
Muitas empresas já tem suas gestões e recursos humanos trabalhando nessas questões e mudando a dinâmica corporativa. Óbvio que em muitas empresas não é tudo que consegue ser implementado. Mas é importante que haja o mapeamento, o estudo e a adequação para que não se perca talentos valiosos para o negócio.
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