Graduação x cursos livres: saiba como e quando escolher

Por Helena Botelho de Souza

Jornalista Freelancer na Caderno Nacional

Publicado em 19/09/2022. Atualizado em 19/09/2022

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Você sabe quando e como escolher entre uma graduação e um curso livre? Neste artigo do Caderno Nacional você vai entender melhor!

Formação continuada é uma das grandes questões em alta no mundo do trabalho atual. Foi-se o tempo em que uma única formação básica durante a vida era suficiente para garantir uma vida profissional próspera e saudável: hoje, cada vez mais é exigido de profissionais de diversas áreas o aprimoramento constante por meio do estudo, formal ou não, e da prática profissional.

Por isso, é comum que, após a primeira formação (seja em nível médio, seja em nível superior), um profissional já comece a pensar em novas formas de continuar se aperfeiçoando e se desenvolvendo em seu trabalho. E, nesse caminho, a dúvida entre optar por cursos rápidos e simples, como cursos livres, workshops e bootcamps, ou cursos mais longos e densos, como uma graduação, pós-graduação ou curso técnico.

Você sabe quando e como escolher entre uma graduação e um curso livre? Neste artigo do Caderno Nacional você vai entender melhor as diferenças entre as modalidades e descobrir quando cada um deles é mais adequado para o seu momento profissional.

Direcionamento e transição de carreira


Quando um profissional já possui determinado tempo de carreira, já saindo do estágio inicial da trajetória, é normal que passe a refletir sobre seus próximos passos.


Se está insatisfeito com os rumos que a profissão proporcionou até agora, pode cogitar uma transição de carreira; ou, se está satisfeito na área escolhida anteriormente, pode optar pelo crescimento na área, buscando cargos mais altos. É neste cenário decisivo que entra o principal critério de escolha entre um curso de graduação e um curso livre.


Quando se cogita a transição de carreira, quase sempre o profissional busca uma área razoavelmente distinta do cargo em que atua, como um gerente de marketing que deseja se tornar chef de cozinha e abrir um restaurante. Para mudanças muito bruscas, os cursos livres podem ser uma opção inicial, mas não costumam suprir as necessidades formativas para quem deseja atuar naquela área, que quase sempre exigirá uma formação mais robusta (graduação, curso técnico, pós-graduação etc).

Por outro lado, se o profissional está em busca de um direcionamento mais específico para a sua carreira, porém já dentro da área em que atua, os cursos livres podem ser bons aliados. Abaixo, entenda melhor as indicações para cada modalidade de formação e saiba como fazer sua escolha de forma cuidada.

Cursos livres: para complementos e mudanças sutis


Um curso livre, nome popular dos cursos da modalidade de ensino livre, tem como principal característica a oferta de um conhecimento mais específico e a carga horária reduzida em relação a outros tipos de cursos. Eles não são reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) como cursos técnicos e de graduação, por exemplo, mas fazem parte da Educação Profissional, amparada pelo Decreto nº 5.154/04.


Por sua duração breve, que pode ser de poucas horas até alguns meses, é uma modalidade especialmente indicada para aprender conceitos, dominar ferramentas ou desenvolver habilidades mais específicas.


Também por esse motivo, costuma ser muito útil para ajudar profissionais a direcionarem suas carreiras para determinado rumo profissional. Por exemplo, um publicitário pode começar a direcionar sua carreira para Inbound Marketing por meio de cursos livres. Ou, ainda, para complementar os conhecimentos do profissional na área em que já atua, como um coordenador de área que faz um curso livre sobre oratória e gestão de pessoas.


Com esse cenário, já é possível avaliar as situações mais adequadas para escolher um curso livre: quando se deseja avançar na carreira de forma leve e um pouco mais rápida, sem a necessidade de comprometer um longo período de estudos.


Ainda, o curso livre pode ser uma boa opção para pessoas que desejam fazer uma transição de carreira, mas ainda não estão muito certas da área; o curso livre é uma forma de iniciar a capacitação e o contato com a nova carreira, mas novamente sem comprometer o tempo do profissional.

Graduação e Pós-Graduação: para formações completas e viradas profissionais mais bruscas


Você é engenheiro(a) e deseja trabalhar com educação infantil? Atua com biomedicina, mas preferiria trabalhar com arqueologia? É nesses casos que uma nova graduação será imperativa.

A graduação é um curso de nível superior longo, com duração entre três e seis anos. Suas modalidades variam entre Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo, classificações conforme área de atuação do profissional.

Por ser um tipo de curso mais longo, aprofundado e amplo nos conhecimentos tratados, buscando dar a grande primeira formação para um profissional, ela quase sempre será recomendada para profissionais que buscam uma transição de carreira entre áreas completamente distintas.


Ou, ainda, ela é válida para unir o conhecimento que o profissional já possui com os de outra área, complementando-os (ex: um jornalista que atua na televisão e, por isso, deseja fazer a graduação em Rádio e Televisão para unir seus conhecimentos).


Dito isto, os principais contextos nos quais faz sentido optar por uma graduação completa (novamente ou não) são quando o profissional deseja dar uma virada mais brusca em sua carreira, na qual precisará aprender “do zero” uma nova área.

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