O mercado de trabalho e as diferentes áreas de atuação profissional têm avançado para promover oportunidades iguais entre todos no Brasil e no mundo. Os avanços podem vir por meio de diferentes formas, como estímulos educacionais a crianças e jovens, projetos direcionados de produção de conhecimento, entre outros. No dia 15/06, o Brasil deu um passo nesse sentido dentro da área de ciências e pesquisas espaciais.
O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinou o acordo do Programa Lunas NASA Artemis, que tem como intuito levar a primeira mulher, a primeira pessoa negra e o próximo homem à superfície da lua em 2024. O último pouso humano no satélite terrestre ocorreu em 1972.
Participaram da cerimônia de assinatura o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro do MCTI, Marcos Pontes, o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman.
Segundo o ministro Marcos Pontes, o acordo assinado entre o Brasil e a agência americana traz diferentes incentivos e benefícios ao Brasil, como o engajamento das universidades e a preparação de novos pesquisadores para o projeto. Ainda conforme as declarações de Pontes, o programa “abre caminho para muitos jovens”.
A cerimônia completa pode ser assistida pelo canal oficial do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação neste link, assim como outras transmissões ao vivo do órgão.
Programa Artemis
Iniciado em 2017, o programa Artemis foi desenvolvido pela Agência Espacial Americana (NASA) e tem o Brasil como um dos parceiros, embora ainda não haja previsão de investimentos por parte do governo brasileiro. Há ainda outras ambições espaciais futuras do programa: enquanto viabiliza a viagem à lua, o Artemis deve desenvolver tecnologias para planejar uma missão humana a Marte.
De acordo com o Governo Federal, o Brasil é o único país da América Latina a participar do programa Artemis até o momento. Fazem parte do projeto 12 países, incluindo o Japão, a Itália, o Canadá, o Reino Unido, a Austrália e a Coreia do Sul.
Carreiras na área espacial
O desenvolvimento de ciência espacial e novas tecnologias no Brasil pode ser feito por diferentes profissionais, como físicos, engenheiros, matemáticos, químicos, entre outros. Devido à complexidade e ao alto nível de aprofundamento nos processos, os projetos espaciais exigem profissionais de diferentes áreas trabalhando em conjunto por anos.
A carreira dentro da área geralmente acontece dentro da academia, isto é, de universidades e institutos públicos e privados que fazem pesquisa acadêmica. Contudo, profissionais podem atuar em empresas e organizações parceiras, como empresas de engenharia, indústria e tecnologia da informação.
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