Esteja atualizado sobre a economia da experiência do cliente

Por Jéssica Dourado

Redatora na Caderno Nacional

Publicado em 23/05/2024. Atualizado em 23/05/2024

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Economia da experiência é interessante para o setor de RH e gestão de pessoas das empresas? Veja esse artigo do Caderno Nacional sobre o tema!

Um dos assuntos que é de interesse de diversos segmentos é a experiência do cliente. Coisa importante para quem deseja vender, para quem contrata e para quem procura vagas de emprego. Por isso, é importante se atentar para a economia da experiência.


E por que isso? Essa não é uma preocupação apenas de marcas que fazem marketing para o consumidor final. É um assunto que interessa para o mercado como um todo.


Quer saber mais sobre a economia da experiência, sua importância e desdobramentos? Então siga conosco neste artigo do Caderno Nacional e fique por dentro de todas as tendências do ecossistema corporativo e como elas impactam no mercado de trabalho.

O que é a economia da experiência


Ela pode ser caracterizada com um conceito que vem revolucionando e impactando o mercado no que se refere a jornada do consumidor. O objetivo da economia da experiência é pensar na seguinte questão:


“O que fazer para atrair leads e convertê-los em negócios concretos, sustentáveis e duradouros?”


Como dissemos anteriormente, a experiência do cliente é um tópico que se tornou fundamental em diversos segmentos, e é muito importante para quem vende, quem contrata, quem se candidata e assim por diante.


Em outro momento já até escrevemos aqui no Caderno Nacional sobre a experiência do colaborador, por exemplo. Todos esses conceitos que levam em consideração a jornada e a experiência de um individuo em algum aspecto vem da experiência do cliente.


Por isso, é importante se atentar a economia da experiência, uma vez que a experiência do cliente é a que guia as tendências que vem na sequência que tem a ver com jornada e satisfação do indivíduo em um determinado espaço.


Espaços e indivíduos esses de diferentes aspectos, seja ele como consumidor de uma marca x, funcionário de empresa y ou candidato para uma vaga no segmento z.

4 estágios da economia


Vale destacar aqui que a economia da experiência não é um conceito qualquer criado em alguma agência de marketing. Ela foi pensada e identificada por analistas norte-americanos da Universidade de Harvard, Joseph Pine e James Gilmore.


Para esses estudiosos as experiências são 4, e todas elas representam uma forma de resultado econômico. O que isso significa?


Que desde a economia da experiência até as que listaremos a seguir, mesmo que não seja elaborada visando resultados econômicos, em algum momento ela vai se voltar para isso, para lucros (ou prejuízos).


Veja a seguir os estágios da economia descritos pelos especialistas.


1º Economia agrária: sociedades organizadas em torno da produção e também da comercialização do setor agrícola. Tudo isso por meio dos produtos brutos e/ou primários.


2º Economia industrial: esse estágio segue a Revolução Industrial, ou seja, outros modos de produção ganham destaque. Ou seja, grande destaque para a massificação.


3º Economia de serviços: esse terceiro momento é quando os trabalhadores passam a ser vistos também como consumidores. Nesse ponto a questão da jornada entra com força em cena.


4º Economia da experiência: nesse quarto estágio da economia, o que é levado em consideração é a experiência gerada no processo. É preciso customizar e personalizar a dinâmica.

Papel dos dados na economia da experiência


No tópico acima, quando falamos em customizar e personalizar a dinâmica, significa que é preciso identificar e reconhecer o público-alvo, o público ideal, a persona, ou seja, quem a empresa deseja alcançar.


Por isso, os dados tem papel fundamental na economia da experiência. Afinal, como já citamos em outro momento aqui no site do Caderno Nacional, a análise de dados é um dos ofícios que mais estão em alta no mercado.


Isso porque, é essa coleta, análise, armazenamento e tratamento de dados que oferece às empresas informações sobre hábitos, comportamentos e características do público. Com essas informações em mãos é possível trabalhar melhor a economia da experiência.


Uma vez que é possível identificar o público que interessa para a empresa, aqueles que não se encaixam com seus objetivos e assim por diante. E vale ressaltar que essa identificação não é apenas para o público consumidor, mas também para identificar, por exemplo, candidatos que tem potencial de se encaixar melhor no fit cultural da empresa.

Por que é importante olhar pra economia da experiência


Tudo que se apresenta como tendência para entender o público é preciso ser levado em consideração. Principalmente pelo setor de RH, a gestão de pessoas das empresas. Porque mais do que saber como tratar seus consumidores, as organizações precisam saber lidar com seus colaboradores.


Ao se inteirar e entender o conceito da economia da experiência, os gestores conseguem aplica-los para melhorar o clima organizacional da sua empresa, estabelecer o fit cultural e consequentemente atrair e reter talentos que se encaixem da melhor forma no seu negócio.


Além disso, profissionais que desejam alavancar sua carreira, procuram emprego e/ou estão no momento de transição profissional, precisam estar atentos ao que está em alta.


Por isso, tanto empresas quanto trabalhadores, só tem a se beneficiar quando o assunto é estar atualizado sobre a economia da experiência. É importante lembrar de que tudo que envolve jornada de satisfação, comportamento, hábitos de consumo etc, são de grande valia para setores que precisam lidar com pessoas.


Quanto mais personalizado, customizado, quanto mais analítico os processos se tornam, maior chance do fit acontecer. Seja o fit de empresa-funcionário, quanto o fit marca-consumidor. Sendo assim, conceitos como a economia da experiência e outros relacionados, precisam sempre acompanhamento de perto e seus desdobramentos.

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