Também conhecida como lifelong learning, a educação continuada se mostra como grande aliada daquelas pessoas que almejam uma promoção no trabalho, uma transformação na carreira, enfim, prosperidade na sua profissão.
Isso porque, ao se adaptar aos moldes dessa educação (que é mais como se fosse um estilo de vida), você consegue se conscientizar de que aprender nunca é demais, e tudo pode ser aproveitado no seu ofício.
Quer saber mais sobre o assunto? Então siga conosco neste artigo do Caderno Nacional e veja como essa e outras tendências do mercado podem fazer a diferença no seu desempenho e na sua carreira.
O que é a educação continuada?
Como já citamos anteriormente, a educação continuada também é conhecida por um termo em inglês que vem sendo reconhecido como tendência, que é o lifelong learning (em tradução: aprendizado ao longo da vida).
Basicamente, esse aprendizado é aquele caracterizado como um modelo que encara o ato de aprender como algo contínuo, ininterrupto. Ou seja, a pessoa passa a vida inteira aprendendo sobre aquele assunto, área de conhecimento, habilidades e/ou competências.
Jacques Delours, em relatório para a UNESCO, afirma que “O conceito de educação ao longo da vida é a chave que abre as portas do século XXI; ele elimina a distinção tradicional entre educação formal inicial e educação permanente”.
Olhando essa definição, muitos podem pensar “mas a educação continuada já não é algo que praticamos naturalmente?”. A resposta é não!
Primeiro que, não são todos os profissionais que possuem essa mentalidade de se abrir ao novo, as atualizações de suas competências e habilidade. E segundo que, até pouco tempo atrás, ter grande acesso a informações que temos hoje em dia era algo inimaginável.
Com isso, é importante entender que há trabalhadores que já nasceram com essa consciência (majoritariamente da geração z), e há trabalhadores que se adaptaram e abraçaram a educação continuada ao longo da sua trajetória profissional e de vida.
Como se adequar a esse processo de educação continuada
Em outros momentos já falamos aqui sobre hard, soft e mad skills. Inclusive, são assuntos bem recorrentes, mas que muito se relacionam com essa temática do lifelong learning.
Isso porque, aprimorar as habilidades acadêmicas, sociais e as habilidades “fora de série”, fazem parte da mentalidade da educação continuada. Ou seja, estar sempre em busca de melhorar, de aprender e se adaptar é estar constantemente investindo nesses conhecimentos.
No entanto, é preciso que haja um ímpeto em cada pessoa para querer e, de fato, seguir nessa trilha de aprendizado ao longo da vida. Segundo especialistas, é preciso:
1. Aprender a conhecer
Aqui é onde muitas pessoas “se separam”, tem características diferentes. Há aqueles que são naturalmente curiosos, e sem precisar de nenhum incentivo já buscam pelo novo, por novos conhecimentos.
Mas há também aquelas pessoas que não possuem esse ímpeto, mas enxergam a importância de estarem sempre atualizados sobre os assuntos que cercam sua competência, sua área de interesse.
2. Aprender a fazer
A prática é um passo importante para quem deseja trilhar no caminho da educação continuada. Só saber que algo existe não é o suficiente, é preciso aprender a fazer, ou pelo menos ter a noção de como.
3. Aprender a conviver
Que o mundo é uma caixa de surpresas e estamos constantemente em evolução, nós já sabemos. No entanto, as mudanças acontecem de forma cada vez mais rápida e com rupturas bem mais bruscas.
Por isso, parte importante da educação continuada é aprender a conviver com as novidades. Não é preciso abraçar e/ou concordar com todas, mas é essencial saber conviver e entender que o novo existe e vai conquistar seu espaço.
4. Aprender a ser
Esse pilar do lifelong learning é bastante importante e o que consolida o perfil de quem adota esse tipo de aprendizagem.
É o pilar que caracteriza o desenvolvimento da autonomia para trilhar sozinho os três últimos tópicos: conhecer, fazer e conviver.
Como a educação continuada pode transformar sua carreira?
Quem já juntou 1+2 sabe qual a resposta dessa pergunta. Profissionais que se não estacionam no tempo, que buscam sempre se atualizar, aprender coisas novas e estar por dentro do que há de novo e útil nas suas áreas de competência, se sobressaem nas suas empresas.
E como já falamos em outros momentos por aqui também, não basta apenas saber, investir no conhecimento, colocar em prática essa mentalidade da educação continuada. É preciso mostrar também.
Aproveite as oportunidades de mostrar seus conhecimentos, seja pró-ativo, não tenha medo e nem vergonha de mostrar para os seus superiores o quanto você está preparado e em quais áreas.
Além disso, se as oportunidades não surgirem naturalmente ou com a frequência esperada, tome a iniciativa. Mas, claro, tudo isso sem passar por cima da sua equipe gestora e dos seus colegas.
Não perca as oportunidades de mostrar que você é um profissional competente e atento, uma vez que trilha o caminho da educação continuada.
Papel das empresas na educação continuada
O papel das organizações nesse cenário é algo que também sempre comentamos nos conteúdos aqui do Caderno Nacional, é o de oferecer aos seus colaboradores, a oportunidade de se atualizarem e se especializarem.
Ao fazerem isso, as empresas garantem a atração e retenção de muitos talentos que, às vezes, cogitam ir para outras organizações pelo simples fato delas oferecem mais oportunidades de adquirir conhecimento e especialização.
Por isso, as diretorias devem sempre incluir no seu planejamento e orçamento essa parte de educação. Tudo isso oferecendo cursos, incentivos para graduação e pós, workshops, palestras etc.
Informe-se sobre o mercado de trabalho no Caderno Nacional
No Caderno Nacional você encontra notícias e artigos com dicas, estudos e análises sobre diversos assuntos ligados ao trabalho. Além disso, navegando pela plataforma você ainda encontra vagas de emprego disponíveis em todo o país!