Analista de Privacidade - O que faz, salário, formação

Por Helena Botelho de Souza

Jornalista Freelancer na Caderno Nacional

Publicado em 06/03/2023. Atualizado em 06/03/2023

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Conheça mais sobre o cargo de analista de privacidade e proteção de dados, como atribuições, perfil esperado e salário médio para diferentes níveis.

Cibersegurança, privacidade, manejo de dados: na sociedade ultraconectada em que vivemos atualmente, esses termos vêm se tornando cada vez mais importantes. A tecnologia tudo que envolve seu uso traz consigo um volume enorme de dados e informações, sensíveis ou não, a respeito de quem está presente nos espaços virtuais, utilizando produtos e serviços digitais das mais diversas áreas.

Por esse motivo, o cargo de Analista de Privacidade foi o primeiro colocado no ranking de Cargos que mais crescem no Brasil, segundo o LinkedIn. Neste artigo do Caderno Nacional, conheça mais sobre a profissão, suas atribuições, a formação necessária para atuar na área, o perfil profissional esperado e o salário médio na função para diferentes níveis. Continue a leitura!

O que é um analista de privacidade?


Incumbido principalmente da segurança e do sigilo de informações pessoais, o analista de privacidade, ou analista de privacidade e proteção de dados, é o profissional responsável por analisar continuamente os riscos relacionados a dados pessoais e sensíveis.

A atuação deste profissional é fundamental para que as empresas desenvolvam processos adequados para o tratamento desses dados, os quais podem ser de clientes, parceiros, funcionários, entre outros.

Principais atribuições do analista de privacidade


Como um profissional pertencente a um momento contemporâneo do mercado, em que o recebimento de dados pessoais é constante, massivo e delicado a segurança de pessoas físicas e jurídicas, o analista de privacidade tem diversas atribuições diferentes. Ele elas, estão:

- Garantir a adequação à Lei Geral de Proteção e Dados (LGPD) por parte das empresas;

- Definir e verificar normas de proteção de dados e privacidade, bem como normas cujo impacto é direto em iniciativas da área;

-  Analisar e aplicar medidas necessárias para minimizar os riscos relacionados à privacidade e proteção de dados pessoais;

-  Acompanhar e monitorar ações de redução de danos, bem como documentar, em casos de incidentes de segurança de dados (vazamentos, alterações, perdas, etc); 

- Criar e implementar treinamentos e atividades de conscientização de colaboradores a respeito da privacidade e da proteção de dados; entre outras.

Formação e perfil profissional


Analistas de privacidade, de modo geral, são profissionais da área de Tecnologia da Informação. A formação necessária para atuar na área, no entanto, é mais abrangente: podem trabalhar com análise de proteção de dados profissionais formados nos seguintes cursos de graduação:

- Sistemas de Informação;

- Ciência da Computação;

- Engenharia;

- Direito; e outras relacionadas.

Já em relação ao perfil esperado e às competências esperadas do profissional de proteção de dados, são exigidas habilidades técnicas em Políticas de Privacidade, Privacidade dos Dados e Conformidade em Privacidade, além de competências comportamentais como perfil analítico, capacidade de concentração e ética.

Salário médio para analista de privacidade


De acordo com o portal Glassdoor, o salário médio para analistas de privacidade e proteção de dados no Brasil segue a média abaixo:

- Nível Júnior: R$ 3.668,00 mensais

- Nível Pleno: R$ 5.997,00 mensais. 

- Nível Sênior: R$ 9.496,00 mensais

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